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Funcionários da Embraer podem entrar em greve

A linha de produção da Embraer poderá a ser afetada a partir da próxima segunda-feira. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José do Campos aprovou, em assembleia, o estado de greve de trabalhadores tanto do setor produtivo quanto administrativo.

O debate é a respeito dos reajustes. A Fiesp, que negocia pela empresa, propõe aumento de 3,28% dos salários, o suficiente para cobrir a inflação de setembro de 2018 e a agosto de 2019. O Sindicato pede 6,28%, o que representaria um aumento real de 3%.

Apesar dos projetos de sucesso, a Embraer não está com o caixa livre. De acordo com o último balanço financeiro, no primeiro semestre de 2019 foi registrado um prejuízo líquido de R$ 134,7 milhões.

Segundo o sindicato, há quatro anos a Embraer não aplica aumento real aos salários. Eles também pedem para que não haja terceirizações irrestritas, isto é, que trabalhadores terceirizados possam assumir funções principais na empresa, e que seja mantida a estabilidade dos funcionários que enfrentam algum tipo de lesão.

Caso a greve seja deflagrada, inicialmente devem ser afetadas as sedes da Embraer em São José dos Campos. Porém, os trabalhadores prometem mobilizar funcionários de outros locais, como Gavião Peixoto.

A Embraer não comenta sobre a possível greve, já que as negociações são realizadas pela Fiesp, que também fala em nome das empresas Latecoere, Sonaca, Pesola, Alestis e Aernnova.

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