AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Marinha pronta para começar operações com drones

Foto: Marinha do Brasil

Militares do futuro 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas da Marinha do Brasil concluíram nos Estados Unidos os cursos para a operação do Scan Eagle. Seis unidades foram adquiridas pelo Brasil. Ao todo, 16 militares concluíram os cursos de Piloto Embarcado e de Técnico de Manutenção do Sistema, realizados no estado de Washington, no Oeste dos Estados Unidos, na sede da empresa Insitu – Boeing.

Com cerca de três meses de duração, a qualificação dos Aviadores Navais abordou aspectos da operação do ScanEagle, como recolhimento e lançamento, procedimentos de emergência e emprego em missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR). O curso contemplou a qualificação para a operação embarcada, a utilização do sistema de processamento de imagens da aeronave (Insitu Video Exploitation System – IVES), bem como os procedimentos para a coordenação de missões em que o ScanEagle é empregado.

O curso para Técnicos de Manutenção teve a duração de cerca de um mês. Os militares se qualificaram na manutenção do sistema de aeronaves e dos diversos subsistemas que o compõem, como a plataforma de lançamento e recolhimento. Além disso, receberam o adestramento necessário ao exercício das funções de equipe de solo, que atua de modo coordenado com os pilotos para a adequada operação da aeronave.

Foto: Marinha do Brasil

O 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas de Esclarecimento ficará baseado em São Pedro da Aldeia (RJ), porém poderá operar também a partir de embarcações da Marinha com convés de voo. O comando ficará a cargo de um Capitão de Fragata, como nas unidades equipadas com aviões ou helicópteros.

O Scan Eagle é um modelo de ARP de baixo peso: apenas 22 kg. Tem um motor a pistão e uma carga útil de 3,4 kg, geralmente uma câmera de alta resolução capaz de fazer imagens de dia e de noite, além de sensor termal. Uma das suas principais características é ser praticamente invisível a olho nu e difícil de ser ouvido.

A Marinha adquiriu, além da seis aeronaves, um lançador, uma estação de recolhimento e uma estação de controle no solo (CGS).

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