AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Ministério da Economia nega recursos para compra dos A330

A versão MRTT do A330 é utilizada pela Força Aérea da França Foto: Armée de l'air e de l'espace

Após ter sido anunciada pelo próprio Presidente da República, a aquisição de um par de jatos de transporte para a Força Aérea Brasileira já está estagnada. O Ministério da Fazenda negou a liberação de recursos, segundo reportagem publicada no jornal O Globo assinada por Gabriel Shinohara.

A FAB tem pressa para adquirir as aeronaves. O plano era abrir um processo de licitação logo após a liberação do crédito. Daí, as aeronaves deveriam ser entregues em um prazo de 60 dias, o que sugere a possível aquisição de jatos usados.

Durante live realizada no dia 28 de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a compra de dois aviões “A230″, em uma possível referência aos A330. Segundo ele, os recursos viriam da recuperação de verbas desviadas em casos de corrupção e que devem voltar ao orçamento público por meio de ações da Advocacia-Geral da União.

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De acordo com a reportagem do O Globo, o Ministério da Defesa solicitou um crédito extraordinário de R$ 500 milhões, no início de fevereiro. O objetivo seria adquirir aeronaves capazes de carregar 240 a 600 cilindros de oxigênio ou, em outra configuração interna, receber seis pacientes em UTI’s móveis ou até 130 macas convencionais.

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Hoje, o país não conta com nenhuma aeronave militar da categoria de peso e alcance do A330. Os KC-390, criados para realizar missões táticas como lançamento de paraquedistas, não têm a mesma capacidade de carga ou alcance. A aquisição dos novos jatos estratégicos, uma demanda que existe na FAB desde a aposentadoria dos KC-137, ocorreria de forma emergencial, por conta da necessidade de apoio logístico surgida com a pandemia de Covid-19. O transporte de vacinas e de insumos para vacinas tamb

Ainda segundo a reportagem, a Junta de Execução Orçamentária do Ministério da Economia considerou que o pedido de crédito suplementar não atendia aos preceitos de urgência, imprevisibilidade e relevância necessários para a edição de uma Medida Provisória para liberar os recursos. O Ministério da Defesa, por outro lado, alegou que esse era exatamente o caso.

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