AVIAÇÃO COMERCIAL & PRIVADA DOS ARQUIVOS DE ASAS

Queen Bess – A trajetória de uma vitoriosa

Hoje, Dia Internacional da Mulher, a Revista Asas lembra a história de uma verdadeira heroína. Quando Elizabeth Coleman nasceu, em 1892, a escravidão ainda estava recente na memória dos Estados Unidos. Décima terceira filha de pai e mãe descendentes de africanos, sem posses, como ela se tornaria uma verdadeira lenda da aviação?! Com esforço, ajuda e insistência.

Em 1920, com dinheiro doado por famílias de Chicago que se indignavam com o racismo, ela foi até a França, onde aprendeu a voar em um biplano Nieuport 82. Em 15 de junho de 1921, Bessie Coleman, como ficou conhecida, se tornou a primeira mulher com ascendência africana e indígena a obter uma licença de piloto, bem como uma licença internacional de aviação pela Federação Aeronáutica Internacional.

De volta aos Estados Unidos, fez sua estreia em shows aéreos em 3 de setembro de 1922, durante um evento em homenagem ao 369º Regimento de Infantaria, que havia se destacado na Primeira Guerra Mundial como uma unidade afro-americana. Habilidosa no relacionamento com a imprensa, ela conquistou os holofotes e logo ganhou o apelido de “Queen Bess” e passou a ser chamada de “a maior aviadora do mundo”.

A fama teve duas consequências. Por um lado, era acusada de ser oportunista. Por outro, assumiu forte protagonismo em debates raciais, aumentando mais ainda a admiração em torno de si. Eventos em que negros eram barrados não faziam parte da sua agenda e o convite para participar do filme Shadow and Sunshine, inicialmente aceito, foi logo recusado quando o roteiro apresentava cenas racistas.

Mas durou pouco. Em 30 de abril de 1926, em Jacksonville, na Flórida, ela e seu mecânico William Wills, faleceram em um acidente com um Curtiss JN-4. Ela tinha 34 anos.

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