AVIAÇÃO COMERCIAL & PRIVADA

Rússia quer produzir mais de mil aviões comerciais por conta das sanções do Ocidente

Sukhoi Superjet 100. Foto: Katsuhiko Tokunaga

As sanções dos países do Ocidente contra a Rússia devem fortalecer a indústria aeroespacial local. Mais de mil aviões comerciais fabricados no próprio país devem ser adquiridos até 2030. O objetivo é reequipar as companhias aéreas com aeronaves capazes de substituir modelos da Boeing, Airbus e de outros países ocidentais.

As principais encomendas devem ir para o Irkut MC-21-310 e para o Sukhoi Superjet 100, que devem ter 270 e 140 compras, respectivamente. Modelos como o Ilyushin IL-114-300 e o Tupolev Tu-214 também devem conquistar espaço no mercado russo e dos países sob influência direta ou indireta de Moscou. Entre os helicópteros, modelos como o Ansat e o Mil Mi-8 terão encomendas na ordem de centenas de unidades.

A diretriz consta no Programa de Desenvolvimento do Transporte Aéreo, do governo russo, que tem como horizonte o ano de 2030.

MC-21

Sanções

Em 2 de junho, um Airbus A330 da companhia Aeroflot chegou a ter sua saída do Sri Lanka barrada pelas autoridades locais por algumas horas. O pedido havia sido feito pela empresa Celestial Aviation, que fornecia o jato por meio de um contrato de leasing.

As empresas ocidentais têm solicitado suas aeronaves alugadas de volta. Pelo menos 31 aviões já teriam sido retomados, a maioria em aeródromos estrangeiros. Ao mesmo tempo, as companhias russas enfrentam dificuldades com peças de reposição e serviços especializados.

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