AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Turquia avança na exportação de aeronaves de combate

T129 Atak

Com dois anúncios de vendas em uma semana, a indústria de defesa da Turquia comemora o avanço sobre o mercado asiático. Apesar de ainda não contar com jatos de alto desempenho nacionais, o país conta com outros modelos com potencial para vencer concorrências contra modelos europeus, norte-americanos, russos, chineses e brasileiros.

Um dos destaques é o avião de ataque leve e treinamento Hürkuş. Já vendido para o Níger, o modelo alcançou mais uma exportação, dessa vez para o Chade. Com motor PT6A-68T, o Hürkuş atinge 574 km/h e tem capacidade de levar bombas, canhões e mísseis antitanque.

Outra aeronave a já conquistar exportação é o helicóptero de ataque T129 ATAK, que já esteve em exposição no Brasil. Depois da venda para as Filipinas, agora foi confirmada a escolha pela marinha da Nigéria, vencendo o AH-1Z Viper da Bell e o LAH da Hindustan Aeronautics Ltd.

A grande estrela da indústria turquia, ressalte-se, é o drone Baykar Bayraktar TB2. Com sucesso nos conflitos do Azebaikão em 2020 e da Ucrânia, em 2022, o modelo já voa com as cores de 13 países asiáticos e africanos. Há ainda vendas confirmadas para Bangladesh, Iraque e Polônia, primeiro país membro da OTAN a adotar o Bayraktar.

O T129 Atak já foi oferecido como uma opção para as forças armadas do Brasil. Confira no vídeo abaixo:

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Redação

Comentário

  • A indústria de defesa da Turquia se consolida ao vender produtos da sua indústria aeronáutica, em especial os drones Baykar, sendo respeitável concorrente direto da nossa indústria aeronáutica de defesa, que deve diversificar sua produção e incrementar o desenvolvimento de drones com várias aplicações militares.
    Índia também este ano de 2022 finalizou testes do novo drone de combate SWiFT com tecnologia furtiva.
    No Brasil temos o memorando de entendimento realizado em 2022 entre a XMobots e a fabricante europeia MBDA para produzir uma nova versão militar do drone Nauru 1000C, este já operando no exercito brasileiro em missões de reconhecimento e vigilância. Esta nova versão do drone será para disparar misseis do tipo Enforcer, estes capazes de destruir veículos de combate com blindagem leve.
    Também temos o drone de grande porte fabricado pela Stella Tecnologia, o drone Atobá, desenvolvido no Brasil, sendo seu primeiro voo em 2020, o qual poderá ser equipado com armamentos.
    Em 2021 Embraer e FAB realizaram memorando para viabilizar o desenvolvimento de um drone avançado, sendo esta a segunda vez que a Embraer anuncia a construção de drones de uso militar.
    Esperamos que a indústria nacional de defesa aeronáutica seja estimulada a desenvolver de forma contínua produtos de alto teor tecnológico para a aumentar a nossa capacidade de defesa de maneira que as nossas forças armadas possam operar de forma conjunta aeronaves não tripuladas, importante vetor na guerra moderna para neutralizar e desequilibrar as ameaças atuais e futuras de qualquer natureza.

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