Já está em testes de voo o M-346 Light Fighter Family of Aircraft (LFFA), nova opção italiana de um jato de combate leve. Quando estiver em serviço, o caça poderá utilizar como armas os mísseis ar-ar AIM-9 Sidewider e IRIS-T, além de mísseis antisuperfície Brimstone e anti-navio Marte ER, além de bombas inteligentes, como JDAM, Lizard. Haverá a opção de mísseis ar-ar BVR e pods de contramedidas eletrônicas, Litening e Reccelite. No nariz, a novidade será o radar Grifo-346. A célula foi reforçada para levar mais peso em sete pilones nas asas e na fuselagem.
O voo inaugural aconteceu no dia 13 de julho, no aeroporto de Venegogo, onde está a fábrica da Leonardo, empresa responsável pelo projeto. Anteriormente chamado de M-346 Fighter Attack (FA), o caça conta ainda com um sistema de autodefesa que incluí alerta de emissões de radar (RWR) e de lançamento de mísseis (Missile Warning System). Não há um canhão interno, mas pods externos podem ser instalados. Foi mantido também o mesmo datalink disponível na versão de treinamento.
O objetivo da Leonardo é oferecer para potenciais clientes um caça leve com mais opções ofensivas que a versão de treinamento avançado já em serviço com Israel, Itália, Polônia e Cingapura. Missões de ataque aéreo aproximado (CAS), apoio a Combat Search and Rescue (C-SAR), ataque naval, ataque a alvos em solo e policiamento aéreo poderão ser cumpridos pela plataforma. Ainda assim, o M-346 LFFA ainda poderá ser usado para treinamento.
O caça leve voa normalmente a velocidades subsônicas, mas pode romper a barreira do som em mergulho. Com o uso de tanques subalares, pode cumprir uma missão de ataque a mais de 1.000 km de distância. Há a possibilidade, também, de realizar reabastecimento em voo.
O M-346 LFFA já estaria nos planos do Azerbaijão e ocupa um mesmo nicho de mercado explorado pelo sul-coreano FA-50 Golden Eagle e pelo chinês JL-10.
