A Bell realizou no dia 21 de janeiro o primeiro voo do CMV-22B. A aeronave, baseada no V-22 Osprey, irá substituir o C-2A Greyhound, cargueiro da US Navy operado a partir de porta-aviões.
Uma das principais características do CMV-22 é poder transportar motores Pratt & Whitney F135 dos caças F-35 entre os porta-aviões e os navios de assalto anfíbio que podem operar a versão F-35B, de pouso vertical. Isso facilitará a logística desse modelo dos caças, a serem utilizados na linha de frente em substituição aos AV-8B Harrier.
O transporte dos motores pode atualmente ser realizado por helicópteros, porém o CMV-22B tem como vantagem o alcance: 2.130 km. A nova versão teve como um dos pré-requisitos ter tanques de combustíveis maiores que os utilizados nos MV-22 do US Marine Corps e CV-22 da US Air Force.
O voo inaugural do dia 21 ocorreu na fábrica da Bell em Amarillo, no Texas. Porém, ainda este mês a aeronave deve ser entregue para a US Navy iniciar seus testes específicos, inclusive a bordo. Quarenta e quatro aeronaves devem ser adquiridas, com o início das operações já no próximo ano.
A industria aeronáutica brasileira e a Marinha do Brasil poderiam no futuro desenvolver uma aeronave de caça para pouso em navio aeródromo (este navio também a ser definida sua construção no futuro pela marinha brasileira), pois já temos um caça novo (Gripen F-39 NG) na FAB, o qual poderia ser utilizado de base para desenvolver este caça embarcado. Também uma nova aeronave de transporte embarcada poderia ser desenvolvida em várias versões, além do transporte de tropas e materiais, bem como para outras missões, como para alerta antecipado, guerra anti-submarina, reabastecimento em voo, patrulha e vigilância marítima, utilizando como base o novo avião de transporte da FAB (KC-390), baseado na tecnologia deste, um novo avião de transporte e multi missão naval poderia ser desenvolvido pela nossa indústria aeronáutica.
O que a foto do drone tem a ver com este artigo?