AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

600 caças F-16 da USAF serão modernizados

Mais de 40 anos depois do primeiro voo, o F-16 ainda conquista mercados

Mais de 600 caças F-16 Fightning Falcon da United States Air Force vão passar por um processo de modernização para operarem por mais tempo. As aeronaves vão receber um novo radar AESA AN-APG 83 e capacidade para lançar mísseis AIM-120 AMRAAM da versão D, além do AGM-158B Joint Air-To-Surface Standoff Missile Extended Range (JASSM-ER).

O foco será envolver caças F-16 block 40, 42, 50 e 52. Nem todos os F-16 da USAF serão modernizados. Um número ainda maior, de 841 aeronaves, devem também passar por melhorias estruturais para ampliar a vida útil de 8 mil para até 14 mil horas de voo, ainda que alguns deles com sistemas mais antigos.

Caça da USAF decola para mais uma missão na Cruzex Foto: Ricardo Padovesse

O investimento acontece em paralelo a novas modernizações de caças F-15 e incorporação de um número crescente de jatos F-35. O F-16, porém, facilita a interação da USAF com as forças aéreas de países amigos, uma vez que o avião fabricado pela Lockheed Martin estará, em breve, operacional com 28 outras nações, incluindo vários países-membro da OTAN. O F-35 ainda caminha para um dia se tornar tão popular quanto o F-16, mas esbarra no seu alto custo.

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Hoje o F-16 está em serviço com Bahrai, Bélgica, Cingapura, Chile, Coreia do Sul, Dinamarca, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Israel, Indonésia, Iraque, Jordânia, Marrocos, Noruega, Oman, Paquistão, Polônia, Portugal, Romênia, Tailândia, Turquia, Taiwan e Venezuela. A Itália também operou o F-16 entre 2001 e 2012, enquanto esperava a chegada dos seus caças Eurofighter Typhoon. A Bulgária vai se tornar mais um operador do caça norte-americano, atualmente também negociado para a Colômbia e Filipinas.

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