O novo governo do Distrito Federal pretende criar uma Parceria Público-Privada para administrar um aeroporto, hoje privado, que já conta com uma pista asfaltada de pouso de 1.500 metros de comprimento e 23 de largura, 65 hangares para até 100 aeronaves e autorização da ANAC para operações VFR Diurna. O foco deverá ser a aviação executiva e táxi aéreo.
Com código SIQE, o aeródromo atualmente chamado de “Aeroporto Botelho”, mas que deve mudar de nome, deverá receber investimentos em hotéis, centro de convenções, escritórios e lojas. Também é prevista a ampliação da infraestrutura aeroportuária, com mais hangares, oficinas de manutenção e pátios de estacionamento.
Localizado na Região Administrativa de São Sebastião, próximo ao Presídio da Papuda, a 33 km da Esplanada dos Ministérios, o aeroporto chegou a ter a sua operação proibida pela justiça em 2016. Isso porque sua construção foi irregular, uma vez que a área era destinada somente às atividades rurais e a família construiu o aeroporto e o explorava comercialmente.
As operações aéreas, na realidade, nunca foram interrompidas, com uma associação de pilotos e donos de aeronaves tendo sido criada no local. A principal vantagem é fugir das tarifas cobradas no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck.
Agora, todo o terreno e a estrutura pertence ao Governo do Distrito Federal, que deve regularizar de vez a situação.