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Embraer comemora 53 anos com novos negócios e cancelamentos da FAB

Uma das mais bem sucedidas histórias de desenvolvimento nacional brasileiro, a Embraer completa hoje 53 anos em plena mutação. Nascida dentro da estrutura do então Ministério da Aeronáutica para produzir o Bandeirante, a empresa hoje tem focos em projetos de alta tecnologia, como os eVTOL, enquanto convive com cancelamentos da Força Aérea Brasileira para um projeto desenvolvido sob medida, conforme os próprios requisitos da FAB.

No mercado civil, o sucesso é total. Desde sua fundação, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros. Atualmente a Embraer é líder mundial na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e na aviação executiva, o Phenom300 é o mais vendido no segmento de jatos leves por 10 anos consecutivos.

Seu braço de inovação, chamado de Embraer X, deu origem à Eve, uma subsidiária especializada no desenvolvimento e produção de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL). Antes mesmo do primeiro voo, já foram assinados contratos para mais de 1.700 unidades, um valor mercado que deve superar os 5 bilhões de dólares, para clientes brasileiros e estrangeiros.

Ao mesmo tempo, após uma bem sucedida linhagem de aviões militares, como o C-95 Bandeirante, C-97 Brasília, T-27 Tucano e AT-26 Xavante, a Embraer vê a sua maior e mais esperada aeronave enfrentar uma resistência inédita da Força Aérea Brasileira. O governo atual já reduziu duas vezes o número da encomenda: de 28 para 22, e agora, em agosto de 2022, para 21, frustrando as expectativas tanto do contrato assinado quanto do acordo inicial de redução.

Com capacidades superiores aos C-130 Hércules, um dos aviões com maior demanda operacional da Força Aérea Brasileira nos últimos 50 anos, o KC-390 seria adquirido em grande número tanto para ampliar as capacidades das forças armadas brasileiras quanto para promover o produto nacional. A Boeing até tentou fazer parte do projeto. Porém, o Palácio do Planalto já frustrava as perspectivas financeiras para o projeto. A FAB já afirmou haver o plano de receber apenas 15 unidades.

Enquanto isso, o KC-390 conquistou vendas para Holanda, Hungria e Portugal. A empresa têm ainda sucesso na exportação do Super Tucano.

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