A influência norte-americana no Egito, iniciada após os acordos de paz de 1979, marcou o aumento da venda de aeronaves de fabricantes dos Estados Unidos para os egípcios, com destaque para mais de 200 caças F-16, já a partir dos anos 80. Porém, a influência da China é crescente e tem sido marcada pela expectativa de operação futura de caças J-10.
Em abril, caças J-10B e J-10C participaram do exercício “Águas da Civilização 2025”, a partir da base aérea Wabi Abu Rish, sendo o primeiro do tipo entre China e Egito. Com apoio de cargueiros Y-20 e de aviões-radar KJ-500, os chineses demonstraram a capacidade de operar de maneira integrada aos egípcios, que utilizaram seus jatos MiG-29 Fulcrum. Os F-16 e outros modelos de origem Ocidental não foram escalados.
O Egito já opera drones de curto e de longo alcance de origem chinesa, além de jatos de treinamento JL-8, porém, agora avalia a aquisição do J-10 e dos aviões-radar KJ-500. Estas aeronaves seriam substitutas dos F-16 e E-2 Hawkeye com maior tempo de uso.

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