AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

FAB estuda ter mais de uma base com caças F-39 Gripen

O Dia da Aviação de Caça de 2022, comemorado em 22 de abril na Base Aérea de Santa Cruz, foi histórico para a Força Aérea Brasileira. Além de incorporar seus dois primeiros caças F-39 Gripen operacionais, a FAB também anunciou a intenção de compra de mais quatro desses jatos, além de negociações para um lote adicional.

Não foram detalhados aspectos como valores ou prazos, porém o aumento do total de aeronaves de 36 para 40 já foi anunciado. Junto a isso, a instituição divulgou que irá iniciar estudos para implantar os caças Gripen em mais de uma Base Aérea – até o momento, o plano era ter os 36 caças concentrados em Anápolis (GO).

O primeiro passo será a assinatura da ampliação do contrato ou de um novo contrato para as quatro ou mais aeronaves adicionais. Apesar de haver a autorização do atual Presidente da República, os trâmites burocráticos incluem até a autorização para financiamento. O lote inicial de 36 aeronaves foi negociado com o governo sueco, que ofereceu o parcelamento da compra.

O segundo ponto é a preparação da nova Base Aérea. Em Anápolis, foram realizadas obras que foram da estrutura do prédio administrativo do Esquadrão Jaguar até os hangaretes. Novas instalações foram construídas com foco na manutenção dos sistemas do caça, incluindo-se uma série de sistemas físicos e eletrônicos para a segurança das informações.

A necessidade, porém, é inegável. Os F-5, ainda que modernizados, se aproximam dos 50 anos de uso. Após a FAB desastivar o Esquadrão Pacau, em Manaus (AM), restarão as unidades das Bases Aéreas de Canoas (RS) e Santa Cruz (RJ) com os F-5. Há, também, a expectativa de jatos Gripen substituírem futuramente os A-1, atualmente em uso apenas a partir de Santa Maria (RS). Porém, neste caso, o atraso no processo de modernização ainda permitirá as operações por pelo menos mais 10 anos.

Anunciado como futuro caça da FAB em dezembro de 2013, o Gripen teve a assinatura do contrato celebrada em outubro do ano seguinte. Uma das facetas da negociação foi a participação de empresas brasileiras no desenvolvimento e na construção dos caças. A expectativa é a de que isso ajude, inclusive, a baratear o custo de novas compras.

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