AVIAÇÃO COMERCIAL & PRIVADA

Fim da linha: Itapemirim vai perder autorização para atuar no setor aéreo

O discurso foi audaz: uma companhia aérea que iria oferecer mais conforto a um custo menor. Uma rápida expansão da frota e rotas internacionais já eram claramente anunciadas. Porém, o caminho foi o contrário. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) deve publicar a retirada definitiva do Certificado de Operador Aéreo da Itapemirim, o que dava o direito a participar do setor de linhas aéreas regulares. O documento havia sido emitido em 20 de maio do ano passado. Em dezembro, a ANAC já havia feito a suspensão temporária.

A notícia chega praticamente junto com a confirmação de que os possíveis futuros compradores da Itapemirim desistiram do negócio. O empresário Galeb Baufaker Júnior iria pagar180 milhões pela companhia e investir mais 220 milhões de Reais em capital de juro. Porém, o bloqueio de bens determinado pela justiça tornou a negociação inviável.

A saída definitiva da Itapemirim do mercado de aviação consolida uma série de idas e vindas. Em 2020, chegou a ser divulgada a operação com jatos Bombardier. Seriam encomendadas 35 aeronaves. Isso nunca se materializou.

Depois, a companhia anunciou com pompa o início das atividades aéreas em 18 de março de 2021. Havia até um contador no site. Porém,a operação inaugural com passageiros ocorreu apenas em 29 de junho.

Os planos eram ousados. Para o horizonte de cinco anos haveria cem aviões na frota. Para se ter uma ideia, a Gol, fundada há 20 anos, tem cerca de 130 aviões, mesmo já atuando em rotas internacionais.

O curto voo da Itapemirim, pelo menos, proporcionou belas fotos dos seus jatos Airbus na pintura amarelada.

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