O governo de Jair Bolsonaro encerra a sua gestão com 49 aeroportos leiloados entre 2019 e 2022. O valor arrecadado foi de R$ 21 bilhões. Ao todo, o Brasil tem atualmente 59 terminais concedidos à iniciativa privada. Os primeiros leilões aconteceram em 2011, durante a administração de Dilma Roussef.
“Hoje, o Brasil tem um dos maiores programas de concessões aeroportuárias do mundo. Nossos estudos foram primordiais para atrair investidores internacionais aos nossos procedimentos licitatórios. Com os investimentos contratados, teremos anos muito prósperos na aviação brasileira”, avalia o secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann.
Apesar de avançar nas concessões, o governo Bolsonaro não conseguiu leiloar o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Já o leilão do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, ocorreu apenas em agosto desse ano, sendo arrematado pelo grupo espanhol Aena, pelo valor de R$ 2,45 bilhões. A transferência da administração para o setor privado, porém, deve ocorrer só em 2023.
Os aeroportos do Galeão e de Natal, concedidos à iniciativa privada, também deverão passar por novos leilões por conta da desistência dos grupos que haviam vencido as primeiras rodadas de concessão.
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