AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Sistemas de guerra eletrônica da Rússia reduzem capacidades das bombas JDAM

Militares dos EUA preparam uma bomba com kit de guiagem JDAM durante operação no Iraque, em 2016. Foto: Miles Wilson

A Rússia tem pelo menos um sistema de guerra eletrônica ativo a cada 10 km da frente de batalha contra a Ucrânia e isso tem sido efetivo contra armamentos inteligentes de origem ocidental, como as bombas com sistema de guiagem JDAM (Joint Direct Attack Munition). As informações foram parcialmente confirmadas por relatórios vazados em abril do próprio Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

O cerne da questão estaria na eficácia dos sistemas russos R-330Zh Zhitel, capazes de detectar e atrapalhar sinais que vão de 100 MHz a 2 GHz, com possibilidade de lançar sinais interferidores com até 10 kW de potência, com alcance de até 30 km. Isso causaria problemas de guiagem das bombas com kits JDAM e já teria levado os norte-americanos a criarem um novo dispositivo para codificação dos sinais para as JDAM, o que não tem se mostrado tão eficaz.

Na realidade, mesmo os veículos de comunicação da Rússia afirmam que as bombas continuam sendo utilizadas e acertando alvos, porém com menor taxa de acerto. Ao mesmo tempo, a presença do sistema de guerra eletrônica, com seu sinal potente, também alerta as forças atacantes, que podem optar por lançar suas bombas inteligentes onde não haja a presença da ameaça eletrônica, enquanto podem ajustar suas peças de artilharia para destruir o emissor.

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