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SP será sede de Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo

Foto: Simone Dantas / Força Aérea Brasileira

A partir de 1º de abril, a cidade de São Paulo passará a ser sede do primeiro Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo. A missão será prover serviços de controle do espaço aéreo e de telecomunicações do Comando da Aeronáutica, bem como conduzir as aeronaves que têm por missão a manutenção da integridade e da soberania do espaço aéreo brasileiro.

A nova unidade do Comando da Aeronáutica tem como marco de criação a Portaria Nº 60/GC3, publicada no Diário Oficial da União do dia 18 de março, que entra em vigor no dia 1º. Na prática, a nova unidade substitui o atual Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP), incorporando ao nome o nível maior de responsabilidade já existente.

O Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE) será subordinado diretamente ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). Sua área de responsabilidade inclui as áreas terminais de São Paulo e Rio de Janeiro, onde estão seis dos aeroportos de maior volume de fluxo aéreo do país: Congonhas, Guarulhos, Viracopos, Tom Jobim, Santos Dumont, Marte e Jacarepaguá.

O CRCEA-SE tem origens no Serviço de Rotas da 4º Zona Aérea, criado em 27 de junho de 1947, nome que permaneceu até 1969, quando foi criada a Divisão de Proteção ao Voo da 4ª Zona Aérea. Em 1976, passou a se chamar Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo. O SRPV-SP foi o precursor na América do Sul na utilização de radares de controle de trafego aéreo.

Em 2005, SRPV-SP o absorveu o antigo SRPV-RJ, tendo seu foco voltado para as terminais de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, além da área conhecida como Tubulão, formado pelo eixo Rio – São Paulo, região de destacada importância econômica no País. Localizado no Aeroporto de Congonhas, dispõe de nove Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA) e se serve de 163 Estações Permissionárias de Tráfego Aéreo, as EPTAS, distribuídas pelos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, para a execução operacional de suas atribuições.

Hoje, o SRPV-SP, futuro CRCEA-SE, participa de projetos como o Agile GRU e o Agile Rio, além de ter responsabilidades em temas como drones, construções civis próximas a aeroportos, meteorologia e telecomunicações.

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