AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

B-21 se torna opção estratégica para a Austrália

O B-21 Raider ainda não fez seu primeiro voo e foi apresentado publicamente pelos Estados Unidos apenas este mês, porém o modelo já é apontado como solução estratégica para a Austrália. Nem o custo unitário de 700 milhões de dólares parece afastar a hipótese.

Os pesquisadores Marcus Hellyer e Andrew Nicholls, do Australian Strategic Policy Institute, um think tank independente, sem relação com o governo, defenderam em um artigo que a compra do novo bombardeiro da Lockheed Martin da Northrop Grumman seja avaliada. Para eles, o bombardeiro stealth seria a melhor opção para se contrapor à ameaça chinesa.

Um único B-21 poderá levar uma carga bélica equivalente a de até seis caças F-35, além de ter um alcance superior que dispensaria o uso de aviões de reabastecimento aéreo. Além disso, a maior autonomia poderia permitir a operação a partir de bases na região sul da Austrália, considerada estrategicamente mais inacessível a ataques inimigos.

De acordo com o estudo, um esquadrão com doze aeronaves poderia alcançar capacidade operacional até 2033, ano em que a China já deverá contar com ampla capacidade para ataque de longo alcance, seja por meio de porta-aviões, com aviões-tanque ou por mísseis balísticos. Para realizar essa meta, a Austrália teria que investir até 28 bilhões de dólares.

Por fim, os pesquisadores ressaltam a importância de o governo australiano reforçar a parceria com os Estados Unidos para permitir a operação de bombardeiros da United States Air Force a partir de bases no seu território. Atualmente, os B-1, B-2 e B-52 já fazem visitas regulares à Austrália.

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