O governador João Dória declarou que é questão de tempo para encerrar as atividades com aviões no Aeroporto Campo de Marte. Devem ser mantidas as operações apenas de helicópteros. A declaração foi dada hoje durante o lançamento do serviço de stopover da GOL como parte do programa “São Paulo Para Todos”.
De acordo com João Dória, a decisão já é um consenso consolidado entre governo federal, governo do estado e prefeitura. Segundo ele, o processo de encerramento acontecerá de forma gradual para que não ocorram prejuízos.
Como alternativas para quem hoje em dia utiliza o Campo de Marte, o governador estadual pontuou que a aviação executiva “poderá utilizar outros aeroportos para essa finalidade, como o de Jundiaí, o de Sorocaba e o de São Roque, ou o próprio Aeroporto de Congonhas, que já vem sendo utilizado e que recentemente fez uma restruturação em seus slots, o que ampliou um pouco a capacidade de atendimento para a aviação executiva.”
Os helicópteros continuam. “Não sofrerão nenhuma restrição, nem a existência dos hangares tanto para a manutenção de motores de aeronaves quanto para hangaragem, oficinas ou atendimento ao público para pousos e decolagens de helicópteros”, explicou o governador.
Dória afirmou ainda que “São Paulo possui a segunda maior frota de helicópteros do mundo. A área do Campo de Marte é estratégica e importante, e não há histórico de acidentes nos últimos 20 anos com a utilização de helicópteros por ali”.
Com o encerramento das atividades para aviões, fica aberto o espaço para realizar os planos que o governador traçou para a região desde quando ainda era prefeito da capital, que é a consturção de um parque público no território. O projeto do atual governo federal de instalar um colégio militar também está mantido. A Aeronáutica também já divulgou a ideia de construir um museu na área.
Além das atividades de helicópteros, também serão mantidas na região as instalações e atividades da Força Aérea Brasileira, que possui o Hospital da Força Aérea Brasileira em São Paulo (HFASP), o SERIPA IV, o Grupamento de Apoio de São Paulo e o Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP) no mesmo terreno.
O Doria insiste demais nessa desativação. Parece que ele está interessado em “viabilizar” outros investimentos fora de SP. Deveria ser investigada a relação dele com a VoaSP e com a JHSF, responsável pelo aeroporto executivo que será em breve aberto na Castelo Branco.
Já que vão tomar esta decisão, onde no Brasil, infelizmente, os aeroportos e campos de aviação são “inimigos” da sociedade, situação totalmente oposta dos EUA, poderiam ajudar e transferir o Museu Asas de Um Sonho de São Carlos para o Campo de Marte.
Absurdo. O cheirador de pó Aécio neves, tentou fechar o aeroporto Carlos Prates em Belo Horizonte, que é mais ou menos do tipo do campo de marte. Esse DORIA safado, não pode prejudicar a aviação, fechando este importante complexo para aviação executiva e geral de SP. Temos que lutar pelo nosso aeroporto.
Quem manda no país e nos nossos políticos é e continua sendo as grandes construtoras. O ÚNICO motivo da retirada dos aviões no campo de Marte é para que haja a liberação da construção de prédios altos na área de aproximações e decolagens do campo de Marte. Assim poderão se livrar da limitação atual de altura dos prédios. Isso esta acontecendo em todo o Brasil. Não se enganem… Quem dá as ordens aos eleitos continua sendo as Odebrecht da vida…