AVIAÇÃO COMERCIAL & PRIVADA

Empresas aéreas brasileiras pedem socorro ao governo

Aeroporto de Brasília se destaca como ponto central de conexões no território nacional

É o pesadelo para as companhias aéreas. Por um lado, restrições e o medo dos passageiros faz a entrada de dinheiro despencar. Por outro, a alta subida do dólar amplia os gastos das empresas. O resultado é um verdadeiro risco de falência, o que levou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) a pedir socorro.

As empresas propuseram um pacote de medidas: reduzir os impostos sobre combustível e folha de pagamentos, zerar os impostos para a venda de passagens, reduzir as tarifas de navegação aérea do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), cortar a cobrança de imposto de renda sobre os valores recebidos para leasing de aeronaves e componentes, suspender cobrança de impostos sobre pagamentos feitos no exterior e uma linha de crédito especial para aumentar o fluxo de caixa. O governo federal já prepararia uma Medida Provisória sobre o tema.

Em Nota, a Abear ressaltou a gravidade da crise e a importância do setor aéreo para o Brasil. Em 2018, representou 1,8% do PIB nacional, impactando a economia em R$ 131 bilhões, gerando 2,37 milhões de empregos e gerando R$ 55,5 bi em salários.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) já deu um alívio de planejamento: as empresas estão autorizadas a cancelar voos sem se preocupar em perder os “slots”, as autorizações para operar naquele horário. A medida vale até 24 de outubro. A questão é quais empresas vão resistir até lá.

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