A United States Air Force cometeu erros em definições logísticas para manter sua frota de B-52 e isso tem custado a disponibilidade dos bombardeiros. A informação foi publicada pelo próprio Departamento de Defesa dos EUA, em um documento onde detalhou uma auditoria realizada sobre o tema.
De acordo com o Departamento de Defesa, houve erros sobre a administração de fornecedores de peças sobressalentes. Isso causou tanto a redução da disponibilidade dos bombardeiros quanto levou à canibalização de células.
A US Air Force planeja manter 76 bombardeiros B-52 em serviço até 2060, quando a frota terá superado a idade mediana de 100 anos de serviço. Ao todo, a partir de 1955, foram produzidas 744 aeronaves, com as últimas entregas tendo ocorrido em 1962.
Apesar da idade, o modelo ainda é parte fundamental do arsenal dos Estados Unidos, sendo a sua substituição planejada para ocorrer após a dos B-1 Lancer e B-2 Spirit, mais modernos. O plano atual é haver a troca pelos novos B-21 Raider.
Para alcançar esse feito, a US Air Force planeja ainda uma série de modernizações nos B-52, destacando-se a troca dos motores e a adoção de novos equipamentos eletrônicos, desde o datalink até displays internos e sistemas de gerenciamento de alvos. A substituição total de componentes novos poderá aliviar a falta de peças de reposição antigas, um desafio particular para aeronaves em serviço há décadas.
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