AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

KC-390 opera com a Marinha e é visto de perto pelo Comando da Aviação Naval

Foto: Marinha do Brasil

Enquanto mantém planos para operar a versão cargueira do antigo patrulheiro marítimo P-16 / S-2 Tracker, a Marinha do Brasil recebeu uma visita de um KC-390 da Força Aérea Brasileira. A aeronave pousou na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA) no dia 21 de julho.

O jato do Esquadrão Zeus da Força Aérea Brasileira participou de um treinamento com o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) da Marinha. Na oportunidade, o KC-390 foi visto de perto pelo Comandante da Força Aeronaval, Contra-Almirante Vicente Alvarenga, pelo Comandante da BAeNSPA, Capitão de Mar e Guerra José Fábio Carneiro, e pelo Capitão de Fragata Eduardo Luís Guimarães, Comandante do Esquadrão VF-1, que opera os caças AF-1 Skyhawk.



A Marinha precisa de um vetor para atuar no reabastecimento aéreo dos caças AF-1, além de realizar missões como apoio logístico e operações especiais. Para isso, comprou aviões C-1 Trader usados da US Navy e iniciou o processo de modernização que se arrasta há mais de dez anos. Designados KC-2 Turbo Trader, os aviões foram selecionados para poderem operar a partir do porta-aviões São Paulo. Porém, a Marinha desativou o navio, e o plano passou a ter voos somente a partir do continente.

O contrato para a modernização dos KC-2 foi assinado em 2011 e previa a entrega de quatro aeronaves entre 2014 e 2015. Nada disso ocorreu: só em 2018 houve o primeiro acionamento de um motor, com a promessa de um primeiro voo em 2019, o que também não se tornou realidade. A última notícia de 2021 mostra que o primeiro avião ainda está em montagem. A Argentina acaba de aposentar o último S-2 Tracker do mundo que estava em serviço ativo em forças armadas.



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Desenvolvido e fabricado no Brasil, o KC-390 pode realizar todas as missões previstas para os KC-2, com exceção de pousar em porta-aviões. Porém, adiciona mais capacidade de carga, possibilita reabastecer mais aviões e tem até módulos de vigilância marítima com seu radar, além de poder utilizar sensores eletro-ópticos.

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