AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Reabastecimento em voo será terceirizado na USAF

A Omega AIR oferece serviço de reabastecimento em voo Foto: Omega Air

A terceirização avança nas Forças Armadas. A novidade da USAF é o plano de contratar uma empresa privada para realizar 5.000 horas de voo anuais de aeronaves de reabastecimento em voo. Não é um arrendamento: as aeronaves devem ser tripuladas por funcionários civis da companhia contratada.

Já há empresas que fornecem o serviço. É o caso da Omega Air, que possui aeronaves McDonell Douglas KDC-10 e Boeing 707, equipados tanto com o sistema flying boom quanto hose-and-drogue.

Difícil será atingir os requisitos da USAF: além do alto número de horas de voo, a empresa deverá ser capaz de reabastecer aeronaves distintas, como Boeing F-15, Lockheed Martin F-16, Boeing F/A-18, Boeing B-1, Lockheed Martin F-22, Lockheed Martin F-35, Fairchild Republic A-10, Lockheed Martin C-130 e Boeing B-52.

O plano da USAF é utilizar 80% do serviço de reabastecimento em voo para treinamentos, 8% para voos de testes, 8% para aeronaves em voos de traslado para seus compradores e 4% para traslados sobre os oceanos Atlântico e Pacífico. Os KC-46A Pégasus, que enfrentam problemas de desenvolvimento, e os mais antigos KC-135 devem ser mantidos para as missões em áreas de conflito.

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Um total de 52 unidades do KC-46A já foram adquiridas. A intenção é da USAF é chegar a uma encomenda total de 179 aeronaves para substituir seus antigos KC-135, derivados do 707. O KC-46A Pégasus é uma versão militar do 767-2C. Uma das decisões da USAF foi aceitar as aeronaves mesmo com os problemas. O sistema de visualização do “flying boom”, a lança de reabastecimento, tem desempenho piorado com o reflexo do sol. A ideia será inicialmente operar o sistema somente respeitando as limitações, como não reabastecer voando com o sol na posição das seis horas.

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