Sucessor do AIM-120 AMRAAM vai entrar em produção

Criado para equipar aviões de combate da United States Air Force (USAF), US Navy e United States Marine Corps (USMC), o novo míssil ar-ar AIM-260 Joint Advanced Tactical Missile (JATM) deve entrar em produção ainda em 2023. A arma foi desenvolvida para complementar e posteriormente substituir o AIM-120 AMRAAM, atualmente armamento padrão dos Estados Unidos para combates aéreos além do alcance visual (BVR, na sigla inglesa) e já em uso desde 1997.

O secretário da USAF, Frank Kendall, autoridade civil responsável pela interface política da organização, revelou a novidade durante uma audiência no Senado norte-americano. O gestor informou ainda que os militares devem solicitar mais fundos para ampliar a taxa de produção inicialmente planejada. Os F-22 Raptor, F-15EX Eagle II, F-18E/F Super Hornet e as três versões do F-35 Lightning II devem receber o novo míssil, que externamente terá dimensões semelhantes às do AMRAAM, facilitando a integração. No futuro, também estará em serviço com drones de combate.

A necessidade do Pentágono em ter grandes números do AIM-260 em serviço o mais rapidamente possível é justificada por conta do míssil chinês PL-15, que entrou em serviço em 2015 e já voa com caças J-10, J-11, J-16 e J-20. A preocupação dos norte-americanos é que o PL-15 pode atingir alvos a até 200 km de distância da aeronave lançadora, enquanto os mais modernos AIM-120 só chegam a 160 km. Já o AIM-260 deverá passar disso, com a vantagem adicional de voar a Mach 5, contra o máximo de Mach 4 do atual modelo norte-americano e do seu rival chinês. Detalhes adicionais são ainda desconhecidos do público.

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