O governo da Ucrânia iniciou uma série de obras em aeródromos do país com vistas ao possível recebimento de novos caças para a sua força aérea. O trabalho envolve a melhoria de infraestruturas, ampliação de pistas de pouso e de sistemas de autodefesa, o que inclui a antiaérea. Como é de se esperar, não foram revelados os locais, nem quantos são, mas utilizou-se o plural.
Um dos principais desafios é o fato de que os jatos de concepção ocidental costumam ser mais frágeis no solo frente aos modelos da era soviética operados até o momento pela Ucrânia. Os MiG-29, Su-27 e Su-24, por exemplo, toleram sujeiras na pista que podem causar danos aos F-16.
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Hoje, o país trabalha em várias frentes simultâneas para o recebimento de novos caças. Há pressões políticas com os Estados Unidos e a França que podem resultar no recebimento de jatos F-16 e Mirage 2000 ou mesmo o Rafale, respectivamente. Há, ainda, a possibilidade de receber F-16 que estão em fase de desativação de países da Europa, como a Dinamarca e os Países Baixos. Por fim, Polônia, Bulgária e Eslováquia avalia a transferêcia dos seus MiG-29.
Por fim, o Royal United Services Institute (RUSI), um think tank britânico, apresentou seus argumentos de que o caça de combate ideal para atual necessidade ucraniana é o Gripen, produzido na Suécia e também em serviço na Hungria e República Tcheca, dois países-membros da OTAN (além de Brasil, Tailândia e África do Sul). O Gripen se destaca por ter sido desenvolvido para uso em pistas pequenas e rústicas, além de precisar de pouco suporte de manutenção. A aeronave, aliás, foi desenvolvida precisamente para o cenário de uma invasão russa, uma ameaça que a Suécia convive há décadas e que pode levar o país escandinavo a finalmente ingressar na alianaça militar.
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