AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

USAF quer aposentar 150 aeronaves. Lista inclui F-22, A-10 e KC-135

Os A-10 já estão em fase de desativação na USAF. Foto: Blake R. Borsic - USAF

A United States Air Force quer acelerar a aposentadoria de aeronaves mais antigas para ampliar o investimento em projetos mais modernos. A proposta de orçamento a ser enviada ao Congresso dos Estados Unidos prevê a aposentadoria de 33 F-22 Raptor, 21 A-10 Warthog, oito E-8 J-STARS, 15 E-3 Sentry, dez C-130H Hércules, 50 T-1 Jayhawk, 13 KC-135 Stratotanker e cem MQ-9 Reaper.

Isso não quer dizer um corte no orçamento. Pelo contrário, a força pretende receber no ano fiscal de 2023 um total de 7% a mais de recursos, chegando a 182 bilhões de dólares. O foco é investir cada vez mais em projetos mais modernos.

Ter mais recursos e interromper a operação de modelos mais antigos tem como objetivo ampliar o fluxo financeiro para iniciativas como a modernização dos sistemas de mísseis balísticos, os bombardeiros stealth B-21 Raider e o Next Generation Air Dominance Fighter, que futuramente deve assumir a linha de frente da defesa aérea do país. Até lá, a USAF pretende ficar com “apenas” 153 F-22 Raptor.

Foto: Ryan Crane / USAF

No caso dos aviões-radar, o corte de 15 dos 31 E-3 operacionais deve acelerar o projeto de substituição dessas aeronaves. O principal candidato é o E-7 Wedgetail, baseado no 737 NG, e já operacional no Reino Unido, Coreia do Sul e Austrália.

Em termos de novidades imediatas, para 2023 são esperados 24 novos F-15EX, o dobro do planejado para 2022, quando foram pedidas 12 unidades. Na ocasião, o próprio Congresso decidiu ampliar o número para 17. Mais 33 F-35A também devem ser adquiridos, 15 a menos que o inicialmente planejado.

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