AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Pilotos de caça dos EUA, Reino Unido e Alemanha viraram instrutores na China

De acordo com os jornais alemães ZDF Frontal e Spiegel International, pelo menos três ex-militares da Luftwaffe, a força aérea da Alemanha, trabalham atualmente como instrutores de combate na aéreo na China. Dois deles eram instrutores de Eurofighter Typhoon em seu país e um terceiro tem experiência em caças Panavia Tornado.

A revelação jornalística se junta ao caso de um ex-piloto de AV-8B Harrier do United States Marine Corps e de pelo menos 30 aviadores militares britânicos, ambas as histórias também reveladas pela imprensa de outubro de 2022 para cá. O norte-americano foi preso na Austrália, em uma articulação com o FBI.

A principal motivação para levar conhecimentos à China é financeira: de acordo com a reportagem alemã, a maioria dos pilotos de caça do país se afastam da atividade por volta dos 41 anos e, na inatividade, recebem só a metade do salário original. Neste cenário, acabam atraídos por oportunidades de empresas privadas. O esquema chinês teria sido contratado por meio de empresas de consultoria baseadas em Seychelles, um paraíso fiscal com pouca transparência sobre os negócios assinados ali.

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