AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Ucrânia pede caças F-15, F-16 e F-35, e diz poder treinar pilotos em 2 semanas

Caças F-16 da United States Air Force Foto: Alexandre Montes - USAF

O perfil oficial da Força Aérea da Ucrânia fez um novo apelo aos países ocidentais por caças e mísseis antiaéreos. Em uma série de 16 postagens no Twitter, foi dito ser um mito a possibilidade de que o sucesso das forças terrestres possa definir a guerra aérea. É dito, inclusive, que é um mito a ideia de que os mísseis antiaéreos enviados possam garantir a defesa contra as forças russas.

De acordo com as postagens, “a superioridade aérea é o fator decisivo nessa guerra. A superioridade aérea tem tido um papel chave em todas as guerras desde a Segunda Guerra Mundial”. O texto em inglês explica que a superioridade aérea é fator de proteção e que pode ainda resultar em ataque a alvos militares diversos.

Os ucranianos afirmam que sua força aérea não pode cuidar do espaço aéreo sobre seu país ou mesmo ganhar a superioridade por conta da “grande discrepância” de equipamentos e de tecnologias, e por isso faz mais um apelo por material militar. As perdas teriam tornado o cenário ainda mais urgente.

Os mísseis do tipo Stinger são, segundo o texto divulgado, insuficientes e não são uma resposta efetiva ao pedido por caças e por uma defesa antiaérea sólida. “Nós não recebemos as ferramentas que precisamos para defender nosso céu e alcançar a vitória”, afirma a Força Aérea da Ucrânia.

F-15, F-16 ou geração superior

No fim da mensagem, a Força Aérea da Ucrânia diz que sua maior necessidade é de caças F-15 e F-16, da quarta geração, “ou superiores”. Neste caso, a referência clara é ao F-35. Para o país, “pilotos podem aprender a voá-los com apenas 2 ou 3 semanas de treinamento”.

Para a Ucrânia, diferente dos MiG-29 que opera ou que foram oferecidos por países com a Polônia, os caças mais modernos têm tecnologia mais adequadas para o conflito. Entre as ameaças enfrentadas estariam os mais mil mísseis balísticos já lançados, além de sistemas antiaéreos modernos, como os S-400.

Em termos de antiaérea, os S-300 e BUK-M1 operados pela própria Ucrânia foram descritos como ultrapassados, ainda que com alguma efetividade sobre o inimigo. Então o país faz o apelo pelos Patriot, norte-americanos, ou NASAMS, da Noruega.

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