De olho no mercado formado tanto por países sem recursos para adquirir caças de primeira linha quanto os que procuram jatos de combate leves para complementar a frota, China, Paquistão e Índia deram ao longo do Dubai AirShow 2021 destaque para seus produtos voltados para esse segmento. De estandes movimentados a shows aéreos, as aeronaves foram apresentadas para comitivas tanto do Ocidente quanto do Oriente.
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No caso chinês, o L-15 Falcon é apresentado como o melhor treinador avançado do mundo. Durante a feira aeroespacial, o caça supersônico apareceu configurado tanto para missões ar-ar quanto ar-solo, numa tentativa de atrair países com pouco orçamento que necessitam reforçar a capacidade de combate. O baixo custo foi ressaltado a todo instante. Os chineses chegaram até a sugerir que o L-15 seria adequado como um treinador para o norte-americano F-16. Até o momento, porém, apenas a Zâmbia fechou negócio, em 2014.
Outra estreia no Dubai AirShow foi o Tejas, da Índia. Com interesse da Malásia e do Egito, a aeronave ainda não conquistou exportações, mas demonstra um nível tecnológico na sua versão Mk2 comparável a jatos avançados. As demonstrações aéreas impressionaram pela manobrabilidade da aeronave e causaram até o ódio nas redes sociais, sobretudo de contas vinculadas ao Paquistão, inimigo histórico dos indianos.
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Outro motivo é que os paquistaneses também tiveram ali o seu concorrente direto, o JF-17 Thunder. Com orçamento pré-aprovado pela Argentina para a compra, além de vendas já concluídas para Myanmar e Nigéria, o modelo é, pelo menos segundo o comercial, tão capaz quanto um F-16C, mas por um preço mais baixo.
Mas há limitações. Por exemplo: mesmo o Block III do JF-17 não conta com um sistema de busca por infravermelho (IRST) e não há definição se o motor de série será o WS-13 chinês ou o RD-93 russo. A promessa de um radar tipo AESA ainda também não se confirmou.
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