Meta chinesa: reforçar (ainda mais) suas forças armadas até 2027

Em 1º de agosto de 2027 o Partido Comunista da China comemora os 100 anos do Revolta de Nanchang, o primeiro grande embate da guerra civil do país, que resultou na atual configuração política. A data será celebrada como o centenário da criação do Exército de Libertação Popular e foi definida como prazo para uma modernização efetiva das forças armadas do país. 

O comitê do Partido Comunista da China decidiu nesta semana que até lá o país terá forças armadas que se fortaleçam no mesmo ritmo da economia. De maneira geral, foi determinado um investimento maior em sistemas inteligentes, como armas de precisão e tecnologias avançadas de comunicação de dados.

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A imprensa chinesa ressalta que o país não provocou nenhuma guerra nesses 100 anos e que o gasto militar do país é proporcionalmente pequeno: de acordo com o Stockholm International Peace Research Institute, em 2019 o país gastou 1,9% do seu Produto Interno Bruto na defesa. Comparativamente, os EUA gastaram 3,4%, a Índia 2,4%, a Rússia 3,9%, a Arábia Saudita 8%, Israel 5,3% e a Coreia do Sul 2,7%. O mesmo instituto apontou o Brasil com gasto de 1,5% do PIB em defesa em 2019.

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Porém, como a economia chinesa tem crescido, um investimento de 1,9% em 2019 já equivaleu a 261 bilhões de dólares, equivalente a 14% do total mundial de gastos em defesa e colocando o país em segundo do mundo na área. A Índia ficará com 71,1 bilhões (3,7%), a Rússia com 61,1 bilhões (3,4%) e a Arábia Saudita com 61,9 bilhões. O Brasil ficou em 26,9 bilhões (1,4%). Os Estados Unidos continuaram na liderança, com seus 732 bilhões de dólares gastos em 2019 representando 38% dos gastos militares em todo o mundo em 2019.

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