O Brasil entra em campo hoje (5 de dezembro) como favorito na partida contra a Coreia do Sul pela Copa do Mundo. Mas se a disputa fosse entre as forças aéreas, os sul-coreanos poderiam dizer que já estão em “outro patamar”.
Há uma coincidência entre os dois países: ambos operam o Northrop F-5 Tiger II. E os brasileiros são até mais avançados, após o processo de modernização realizado na década passada. Mas Daehanminguk Gong-gun, nome oficial da força aérea da Coreia do Sul, compensa nos números: são nada menos que 156 F-5 E e 29 F-5 F em serviço, mais de quatro vezes a frota brasileira. Outros 69 F-4 Phantom II modernizados já dariam à Coreia do Sul uma capacidade de defesa aérea admirável para o cenário latino-americano.

Porém, a Coreia do Sul está no leste asiático, uma região do planeta cada vez mais tensa, com disputas que vão além da Coreia do Norte. E a Daehanminguk Gong-gun tem uma frota à altura do desafio: os 118 F-16 C e 49 F-16 D foram reforçados com 59 F-15 K e 36 F-335 A. A indústria local também já entregou 60 FA-50, caças leves desejados pela Argentina, e trabalha no KF-21 Boramae, que deve ter pelo menos 120 unidades em serviço com o país.
Apesar de ser um país pequeno, a Coreia do Sul tem uma frota logística forte, com quatro Airbus A330 MRTT, dezesseis C-130 H/J, 18 CASA CN-235 e 64 helicópteros, entre Black Hawk e CH-47, dentre outros. Para missões especiis, há quatro Boeing 737 em configuração AEW, dois Falcon 2000 para guerra eletrônic e oito Hawker 800 de reconhecimento.
O Exército da Coreia do Sul tem ainda uma numerosa frota de mais de 600 helicópteros, incluindo 76 AH-1 e 46 AH-64 Apache, além de mais de 100 Black Hawk. A Marinha tem ainda cerca de 40 helicópteros e 16 P-3 C, a serem complementados por seis P-8 A Poseidon.
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